HUMANIZAR PARA TRANSFORMAR: O QUE VOCÊ DESEJA PLANTAR PARA COLHER EM 2018?

É natural rever os atos passados, erros cometidos e buscar a mudança, a evolução, a melhora.

(DINO08/01/2018 

Para muitos, o Natal e o Ano Novo trazem à rotina um clima e uma magia diferente, impactante e até transformadora. É como se o nosso interior acompanhasse as decorações de Natal e se preenchessem de luz, beleza e desejo de mudança. O cenário da cidade se transforma e isso nos transforma também, afinal, é Natal, é véspera de um novo ano, no caso 2018, e a finalização de mais um ciclo. Tudo isso nos torna mais sensíveis e reflexíveis ao que se passou e ao que há por vir. 

É um período que, de forma especial, nos abrem os olhos para o nosso interior e, pela feliz consequência, nos enxergamos mais humanos. Enxergamos o outro de forma mais humana e os melhores sentimentos suscitam numa espécie de comportamento coletivo. Existe uma característica cultural em tudo isso, uma tradição que vem com o Natal e os recomeços que o novo ano proporciona, o que acaba por influenciar nossas ações e visões de mundo.

Assim define o professor e diretor de metodologia do Instituto de Pós-graduação e Graduação - IPOG, Luciano Meira. Ele explica que esse processo de humanização ocorre não tão consciente de forma individual, mas faz com que as pessoas se sintam envoltas neste espírito, voltado para a generosidade, compartilhamento, de colaboração e também de introspecção.

Período de descobertas


Ainda segundo Luciano, de forma mais específica, é na véspera de ano novo que as pessoas ficam mais suscetíveis à descoberta de propósitos de vida e estipulação de metas, pontos intimamente ligados ao desejo de desenvolvimento humano. “O IPOG trabalha muito com isso, através do programa Plenitude. E eu tenho falado para os alunos do Instituto que neste momento é interessante se aprofundar a respeito do autoconhecimento”, afirma.

Nesse sentido, seria fazer o exercício de uma compressão a respeito de nossos esforços, se estamos mobilizando nossas melhores forças, nossos melhores talentos e paixões profissionais e pessoais à serviço da sociedade. “Pense sobre isso e procure estabelecer um propósito, uma missão, é o que chamamos de Declaração de Compromisso Incondicional no Plenitude, a ideia de você aliar bem as suas forças, seus talentos, desenvolvê-las ao máximo e colocar isso a serviço da sociedade e na própria profissão que você exercer”.

Amplie o sentido de sua existência em 2018


Para impactar o mundo ao seu redor não é necessário se tornar um empreendedor social, desenvolver projetos sociais e trabalhar em ações beneficentes. É possível, naquilo em que você trabalha, por exemplo, transformar as pessoas que estão em sua volta. É entender como que no seu trabalho você pode se tornar uma pessoa melhor, trabalhar com paixão e, desta forma, impactar positivamente seu círculo social. “Isso é propósito, é a ideia de ampliar o sentido da existência”, afirma Luciano.

O empreendedorismo social


Ao entrar em contato com as aulas do professor Luciano Meira, José Amorim de Oliveira Júnior, que cursa o MBA Essential Master Coach do IPOG, encontrou coragem para colocar em prática algo que ele queria fazer há muito tempo: um projeto social totalmente voluntário, sem custos para o público-alvo e com o objetivo de atender jovens carentes de escolas públicas de Goiânia. Durante as aulas do Plenitude, Amorim pôde amadurecer a ideia e, enfim, colocá-la em prática.

O nome do projeto, inclusive, foi inspirado no módulo: Plenitude do Ser. A primeira edição foi realizada em setembro passado, em escolas públicas dos setores Vale dos Sonhos, Guanabara e região, onde 25 adolescentes foram atendidos diretamente. As ações ainda englobaram pais, mães e irmãos que puderam acompanhar e estudar conteúdos que também são ministrados no IPOG, como a Psicologia Positiva, Educação Positiva, Assertividade, Filosofia, dentre outros.

Apoio


Foram ministrados nove módulos ao todo, sendo que três foram executados com as participações especiais de três professores do Instituto: Carmem Silvia, Dorothy Irigary e o próprio Luciano Meira. “Os alunos adoraram e a presença deles engrandeceu enormemente a qualidade do nosso Projeto”, informou Amorim.

Com as experiências e vivências estabelecidas entre organizadores e participantes, algumas ações foram além das salas de aulas. Hoje, 12 alunos do projeto recebem também assistência e apoio na área da saúde e de subsistência. E ao fim desta primeira edição do Plenitude do Ser, um grande resultado já está sendo alcançado: cinco participantes irão escrever um livro sobre o tema “Plenitude”.

Poder fazer parte disto tudo é realizador para Amorim. “É legal ajudar as pessoas no Natal, mas eu me sinto abençoado por poder ajudar pessoas durante todo o ano”, afirma. Amorim ainda realiza atendimentos na Paróquia São Sebastião, onde recebe pessoas com depressão. E, além disso, também arrecada doações de materiais escolares e cestas básicas para alunos da Escola Municipal Paulo Teixeira de Mendonça, no Setor Negrão de Lima, em Goiânia.

Conheça mais sobre o projeto aqui e se encante!

Hamar


Não, a grafia não está errada. O Nome vem de “amar” e a letra H refere-se à palavra “Humanidade”. É assim que o Rodrigo Fleury intitulou o seu projeto social, pois, segundo ele, a humanidade tem que andar de braços dados com o amor. A ideia também partiu de sua experiência no módulo Plenitude, quando Rodrigo se encontrou num estado de paz profunda e descobriu o seu propósito de vida.

Segundo ele, o Projeto Hamar é pautado na simplicidade. Divide-se em três partes: Ideia, Ação e Local. “Dedicamos um dia do mês a uma atividade humanitária, pois acreditamos que a paz do mundo pode ser alcançada pela prática do bem e do amor”. 
A importância da educação


Para ele, a educação cumpre um importante papel nesse processo de transformação e está também ligada ao desenvolvimento do caráter, o qual pode ser trabalhado e desenvolvido por meio dela. “Nesse sentido, existe toda uma função plena de contribuir para que a sociedade seja mais colaborativa e menos competitiva, mais harmoniosa e menos conflituosa, mais produtiva e menos declarativa. Tudo isso passa por educação profunda e completa do homem, é o que chamamos de Desenvolvimento Integral do Potencial Humano”, considera.





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